terça-feira, 24 de novembro de 2009

Festival Sabor Suíno acontece até o dia 20 de dezembro em Brasília

Evento que começou no dia 22 de novembro e segue até o dia 20 de dezembro teve adesão de 32 restaurantes

Os chefs garantem: carne de porco é um alimento saboroso, suculento e perfeito para criações inusitadas. A professora de gastronomia da Universidade de Brasília (UNB) e nutricionista Verônica Ginani confirma: “É um mito achar que ela é mais gorda do que a bovina ou a de frango. Tudo depende do corte que você utiliza. O lombo, por exemplo, é uma carne magra”, ensina.

Com o objetivo de incentivar o consumo dessa carne, de hoje até 20 de dezembro, 32 restaurantes da cidade participam do Festival Sabor Suíno, iniciativa da Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin) e do Sindicato dos Suinocultores (Sindisuínos), em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/DF). Usando diversos tipos de corte da carne, como o filé, a picanha e o lombo, e com preços camaradas (de R$14,90 a R$ 34,90) os chefs dos restaurantes esperam conquistar mais adeptos.

No Onze Gastronomia, a picanha suína grelhada acompanhada de espetinho de abacaxi e de cebola (R$ 34,90, individual) foi o prato escolhido por Fernando Cabral para participar do festival. Segundo ele, é preciso 'vender' mesa à mesa o prato. “Mas quando as pessoas aceitam a minha sugestão e experimentam, é sucesso garantido”, afirma. “O sabor é excepcional.”

Já no O Convento, a picanha é acompanhada de molho de tamarindo e alecrim e cuscuz de ervas (R$ 24,90, individual). “O molho de tamarindo dá uma adocicada no prato e deixa-o delicioso”, comenta Maria Christina Costa. “Nós servimos também uma linguiça com farofa que é um sucesso.” E no BSB Grill, a costelinha assada temperada com molho barbacue (R$ 34,90) criada para o festival, promete conquistar os clientes. “Já temos o lombo suíno com queijo, que faz muito sucesso. Tenho certeza de que, com a costelinha, não será diferente e que depois manteremos o prato no cardápio, comenta o gerente Paulo Roberto Oliveira.

Porco com farofa

Há um ano, a Associação Brasileira dos Criadores de Suíno (ABCS) realizou uma pesquisa de opinião sobre o consumo da carne de porco no país e adotou uma campanha em sete estados e no DF para aumentar a venda do produto, disponibilizando no mercado novos cortes da carne. A iniciativa deu resultado e fez com que uma rede de supermercados local aumentasse as vendas em 210%. Com novos cortes à disposição, os chefs dos restaurantes aproveitaram para criar pratos diferentes. João Alves de Macedo, dono do Crepe Royale, foi um deles. Para o Festival Sabor Suíno, a casa oferece um crepe recheado com alcatra suína ao molho royale, que leva vinho branco e raspas de tangerina (R$ 14,90). “Ficou uma delícia essa nova receita e tenho certeza de que as pessoas vão gostar. A carne de porco é mais leve do que a bovina”, repete.

No Bar do Calaf, os clientes poderão optar pela iscas de lombinho refogada com cebola e batata, cobertas com maionese de alho e manjericão (R$14,90). “Na Espanha come-se muita carne suína e, como tenho origem espanhola e adoro esse tipo de carne, não poderia deixar de participar do festival e montar um pestisco especial.”, comenta Venceslau Calaf. “Servimos pratos com carne suína pelo menos três vezes por semana no nosso bufê e as pessoas adoram. É uma carne que vai muito bem com massas”, orienta.

No Feitiço Mineiro, assim como no Calaf, o lombo foi o corte escolhido para participar do festival. Lá, a carne é servida grelhada acompanhada de arroz branco, tutu de feijão, farofa e couve refogada (R$ 24,90). Segundo o gerente Onivan Alves de Moares, a casa, por ser mineira, já oferece pratos com carne suína há alguns anos. “É tradição mineira comer carne de porco principalmente com farofa. Por isso, sempre tivemos em nosso bufê opções como a costelinha e o pernil”, explica.

Onde comer — Festival Sabor Suíno
  • Bar do Calaf (SBS, Q. 2, Bl. S, Lj. 51/57, Edifício Empire Center, térreo; 3325-7408)
  • Bsb Grill (304 Norte, Bl. B, Lj. 919; 3326-0976 e 413 Sul, Bl. D, Lj. 36; 3346-0036)
  • Crepe Royale (207 Sul, Bl. C, Lj. 37; 3443-4777)
  • Feitiço Mineiro (306 Norte, Bl. B, Lj. 41/45; 3272-3032)
  • O Convento (208/209 Sul, na Casa d’Itália; 3443-3104)
  • Onze Gastronomia (SCN, Q. 2, 1º andar, Shopping Liberty Mall; 3033-7181)

Para saber a lista completa dos restaurantes do festival: 3242-3745

fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bahia perde 106 restaurantes e bares esse ano

Fonte:Aguirre Peixoto/Jornal A TARDE

Desde o início do ano, 106 estabelecimentos de alimentação e entretenimento (bares, boates e restaurantes) já fecharam as portas na Bahia. Muitos desses locais passam por reformas, trocam de proprietários e, depois de pouco tempo, novamente se extinguem. A rotatividade neste segmento é grande, afirmam especialistas, atribuindo o fenômeno ao amadorismo na condução dos negócios. O tempo médio de vida de um estabelecimento desse tipo é de dois anos. Depois, é necessário se renovar para continuar atraindo o público. “Neste segmento, a novidade será sempre a novidade. Se você abre um negócio e, uma semana depois, chega um novo bar do outro lado da rua, você s ai perdendo”, analisa o consultor Ildázio Tavares Jr.

O desafio é apresentar uma identidade própria capaz de cativar o consumidor. “A pessoa não sai de casa só para fazer uma refeição, mas para consumir um conceito de local. Os estabelecimentos que duram mais tempo têm algum diferencial, seja uma forma de atender o cliente, uma opção de comida ou qualquer coisa do tipo”, explica Richard Alves, coordenador da carteira de economia criativa do Sebrae-BA (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Embora a identidade seja importante para fidelizar o público, um estabelecimento não sobrevive sem profissionalização. A criação de um plano de negócios, antes de colocar em prática a ideia, seria o mínimo necessário para um bom planejamento. “Todos têm algum parente que prepara um prato delicioso e deveria abrir um restaurante. Mas é preciso avaliar mercado, ver se há espaço para o tipo de comida. A ausência do planejamento deixa determinadas á reas saturadas, enquanto há demanda em outras”, argumenta Luiz Henrique Amaral, presidente da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel-BA). Segundo ele, têm surgido muitos negócios voltados às classes A e B, cujo alcance é limitado porque o soteropolitano possui uma renda média baixa. O valor é de R$ 1.130, segundo dados de setembro do IBGE, enquanto São Paulo, por exemplo, possui média de R$ 1.473 (a média dos brasileiros é R$ 1.346). Por outro lado, as classes C e D, crescentes em renda, são o novo mercado consumidor.

CONHECIMENTO - Já com experiência de mercado, o empresário Antônio Alves, conhecido como Tony, estava preparado para adaptar seu negócio à renda do soteropolitano. O conhecimento possibilitou que, em apenas quatro meses, o consumo no bar Desabafo, cujo foco são drinks, cobrisse o investimento inicial de R$ 25 mil. “A maior dificuldade é fidelizar o cliente. Para isso sempre inovamos, cada semana coloco uma nova cor no bar, mudo algo na decoração, trago DJs diferentes”, diz Tony. Paulista, ele chegou a Salvador há dez anos, trazendo a experiência de ter trabalhado no setor, e abriu aqui uma empresa especializada em serviços de bar.

Só em junho deste ano é que Tony inaugurou o Desabafo, onde antes funcionava o bar Nhô Caldos, no Rio Vermelho. “Quem tem dinheiro em São Paulo sai segunda-feira, terça e quarta. Aqui não há essa cultura, o pessoal sai no final de semana e os preços têm que ser mais baixos, porque o poder de consumo é outro”, compara. A falta de planejamento, no entanto, pode ser fatal.

O consultor Ildázio lembra de um restaurante que foi aberto em um bairro onde havia já cinco outros estabelecimentos que ofereciam o mesmo tipo de comida e estavam entre os melhores da cidade. “Os empresários se baseiam no empirismo”, avalia.

Lei antifumo entra em vigor na próxima quinta-feira em Curitiba

Fonte: Folha on line

A lei que proíbe o fumo em ambientes fechados de uso coletivo entrará em vigor na próxima quinta-feira (19) em Curitiba, no Paraná.

A nova legislação extingue os "fumódromos" --ambientes exclusivos para fumantes-- em empresas, bares e restaurantes e proíbe o uso de cigarros e similares em todos os ambientes fechados de uso coletivo.

Segundo a Prefeitura, a restrição em bares, restaurantes e casas noturnas foi feita para preservar a saúde dos garçons que, fumantes ou não, teriam obrigação profissional de atender aos clientes nesses espaços. Só será permitido fumar em áreas ao ar livre, que não estejam confinadas entre paredes e a uma distância de no mínimo dois metros de portas e janelas.
Apenas as tabacarias poderão ter espaços exclusivos para o fumo mas, de acordo com a nova legislação, esses ambientes não poderão oferecer serviço de bar ou restaurante e deverão contar com sistema de exaustão para a remoção da fumaça e ventilação exclusiva.

Os fumantes também não poderão acender cigarros, charutos ou cachimbos nos táxis ou em qualquer ambiente dos shoppings centers.

O fumo também fica restrito em salas de jogos, churrasqueiras e academias de ginástica dentro de condomínios. No entanto, a prática é livre em ambientes exclusivos da casa ou apartamento. O mesmo ocorre em hotéis.

De acordo com a prefeitura, os responsáveis por locais onde a legislação não for respeitada poderão ser multados em R$ 1.000, valor que dobrará em casos de reincidência. Na terceira ocorrência, a prefeitura pode determinar a cassação da licença sanitária, o que poderá ocasionar a interdição do local.

Veja onde pode e onde não pode fumar de acordo com a prefeitura de Curitiba:

Proibido
- Dentro de bares, cafés, restaurantes, lanchonetes e casas noturnas;
- Dentro das empresas e locais fechados;
- Em shoppings e praças de alimentação;
- Em táxis, vans, ônibus ou qualquer tipo de transporte coletivo;
- Em áreas fechadas de uso coletivo dos hotéis;
- Nas áreas fechadas de uso comum de condomínios, como no hall de entrada, salão de festas ou corredores.

Permitido
- Em mesas na calçada de estabelecimentos comerciais, o cigarro será permitido, desde que a área seja aberta e não esteja próxima de portas ou janelas abertas;
- Em áreas ao ar livre dos parques;
- No interior do quarto ocupado pelo hóspede em hotéis;
- Em tabacarias --desde que o estabelecimento seja exclusivamente destinado ao consumo de cigarros, charutos e narguilé (cachimbo usado pelos turcos, hindus e persas) no local. O local deverá ter área exclusiva para o fumo com exaustão e ventilação exclusiva;
- No interior de residências;
- Em condomínios, nas áreas ao ar livre, como piscinas, jardins ou quadras abertas.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Festival gastronômico leva amantes da boa cozinha a Garanhuns

Fonte: pe360graus.com - Foto: Eudes Santana

Durante um mês o público vai poder desfrutar do melhor da gastronomia; dez restaurantes participam do evento

Os amantes da boa cozinha já podem reservar espaço na agenda e começar a fazer as malas. A partir desta quarta-feira (11) uma das cidades maia charmosas do Agreste pernambucano vai abrigar a quinta edição do Festival Sabores de Garanhuns. Durante um mês o público vai poder desfrutar do melhor da gastronomia em um clima de montanha bem adequado para quem quer saborear um bom prato a dois.

Nesta edição o público vai poder conferir novos pratos, com serviço e atendimento diferenciados. Serão dez restaurantes participantes do festival gastronômico. Entre eles o Alforria Bar e Restaurante, Restaurante Chez Pascal, Varanda Restaurante e Pizzaria e Whiskonderijo Restaurante e Chopperia.

O evento realizado pelo Sebrae em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurante (Abrasel) também é voltado para quem trabalha na área e quer se qualificar. Antes do início do festival serão realizados cursos e palestras. Entre os assuntos abordados durante as capacitações estão preparação e decoração de pratos, oficina de vinhos e atendimento de garçom.

Quem ganha com a capacitação dos profissionais são os clientes. Os restaurantes que participarem da capacitação irão criar um novo prato para incluir no cardápio e apresentar maior qualificação no atendimento ao cliente. Dependendo da aceitação do público, o novo item pode até permanecer no menu depois do festival.

Confira os cardápios:

*Alforria Bar e Restaurante

Endereço: av. Rui Barbosa n° 823 - (87) 3762.1758

Prato: Filé Sete Colinas - Filé recheado com provolone ao molho de vinho tinto, acompanhado de arroz com cenoura e batata frita

R$ 17,90 porção individual

*Restaurante O Chalé

Endereço: av, Rui Barbosa n° 1155 - (87) 3762.1552

Prato: Rondeli Suíça Pernambucana - Rondeli de abóbora, recheado com charque e coberto com molho de graviola. R$ 22,90 kg

*Escritório Bar, Restaurante e Pizzaria

Endereço: av. Amauri de Medeiros n°97 - (87) 3761.0053

Prato: Gratinado Pernambucano - Arroz ao leite de coco, camarões refogados no azeite, purê de macaxeira e batata inglesa, charque desfiada com cebola e manteiga de garrafa e queijo coalho ralado. Litoral, Agreste e Sertão.

R$ 19,90 para 2 pessoas


*Restaurante Chez Pascal

Endereço: av. Rui Barbosa n° 891 - (87) 3762.0070

Prato: Filé Chez Pascal - Medalhões de filé ao molho de laranja, acompanhado com batata rostí e arroz cremoso com brócolis. R$ 29,90 para 2 pessoas (foto)

*NaSala Restaurante e Self-service

Endereço: av. Rui Barbosa n° 498 - (87) 3762.4247

Prato: Peixe a moda da casa - Filé de peixe empanado, ao molho especial de legumes, acompanhado de purê de batata e arroz branco.

R$ 18,90kg

*Estação Doçura Burgueria

Endereço: av. Rui Barbosa n° 746 - (87) 3761.1270

Prato: Mexican Burger - Pão sírio, picanha em pedaços, alface, tomate e cebola. Molho apimentado guacamole.

R$ 8,90

*Restaurante o Relojoeiro

Endereço: av. Euclides Dourado n° 277 - (87) 3763.7095

Prato: Filet D`a Maria Clara - Filet grelhado a molho com champignon, creme de leite e pimenta do reino acompanhado por arroz tropical-cereja, banana e abacaxi- e tomate recheada com canudinhos de queijo, presunto e gorgonzola.

R$ 16,00 para 1 pessoa, R$ 27,00 para 2 pessoas

*Varanda Restaurante e Pizzaria

Endereço: av. Euclides Dourado n° 450 - (87) 3761.1644

Prato: Paçoca a Varanda - Paçoca de charque, acompanhada com arroz com queijo coalho, feijão macassa e purê de abóbora.

R$ 22,50 para 2 pessoas

*Terraço Churrascaria e Chopperia

Endereço: av. Rui Barbosa n° 1070 - (87) 3762.9032

Prato: Moqueca do Agreste - Moqueca de camarão na moranga, acompanhado com arroz de brócolis e batatas douradas.

R$ 41,50 para 2 pessoas

*Whiskonderijo Restaurante e Chopperia

Endereço: av. Ernesto Dourado n° 118 - (87) 3761.3978

Prato: Picanha suína ao molho da terra - Picanha suína à milanesa, cortada em finas fatias, ao molho de legumes refogados na manteiga e flambados no vinho tinto, acompanhada com arroz fantasia – jerimum, brócolis e uvas passas – e batatas portuguesas.

R$ 18,90 porção individual


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Paraty é a terceira cidade do Rio a entrar no projeto Caminhos do Sabor


Paraty é o terceiro município fluminense a ser beneficiado pelo projeto Caminhos do Sabor. Os outros dois são Petrópolis e Búzios. Com o objetivo de atrair maior fluxo de turistas para a cidade onde é desenvolvido, o projeto, conduzido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em parceria com o Ministério do Turismo e apoio do Sebrae, consiste em utilizar características exclusivas da gastronomia dos destinos onde é implantado como fator de competitividade. Serão atendidas 40 empresas do setor de bares e restaurantes do município.

Para traçar um diagnóstico do perfil do setor de alimentação fora do lar em Paraty, foi realizada uma pesquisa com diversos públicos, como turistas, consumidores locais e empresários. Em dezembro será realizada a primeira capacitação do projeto, com duas turmas sobre Atendimento ao Cliente. Em março, haverá cursos de inglês e espanhol e será feita a tradução dos cardápios para essas línguas.

A pesquisa detectou que o turista que visita Paraty é, principalmente do Rio (56,6%), seguido de São Paulo (20%), Volta Redonda e Ubatuba (6,5% cada um). Além disso, mais de 40% estiveram na cidade e voltaram mais de uma vez. O turista de Paraty está subdividido em dois grupos: os que já frequentam o local e os novos visitantes, o que indica renovação e baixo risco de esgotamento da demanda turística da cidade. O levantamento identificou também que os entrevistados demonstraram maior interesse em conhecer o turismo gastronômico (13,3%), seguido de fim de semana e lua de mel (10%) e turismo esportivo (também 10%).

* Fonte: Sebrae-RJ