quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Heineken anuncia sólido desempenho operacional no primeiro semestre de 2011. No Brasil, a companhia obteve crescimento de 5,7%

A Heineken N.V., cervejaria presente em mais de 170 países do mundo, anunciou  o balanço do primeiro trimestre de 2011:

  • Crescimento orgânico de 4,2% no volume de cerveja do grupo com aumento de volume em todas as regiões. O volume da marca Heineken® no segmento premium aumentou 4.7%, liderado pelo crescimento na Ásia Pacífico e Europa Ocidental;
  • De forma orgânica, as receitas cresceram 3.3%, impulsionadas por um efeito positivo em termos de volume de 2.2% e um mix maior de preços e vendas de 1.1%;
  • O EBIT teve crescimento orgânico de 3.9%, enquanto que o aumento nas receitas, a economia de custo e maior lucro das joint ventures foi parcialmente compensado pelo planejamento de maior investimento em marketing e pelos maiores custos dos insumos;
  • O Lucro líquido foi de €694 milhões (crescimento orgânico de +5.7%), refletindo um maior EBIT e despesas juros mais baixas, em parte compensados por maiores despesas fiscais. O lucro líquido reportado recuou 14%, refletindo um significativo ganho excepcional no ano passado;
  • O programa de Gestão de Total de Custos (GTC) proporcionou €82 milhões em economias (antes dos impostos) no primeiro semestre de 2011;
  • Forte geração de fluxo de caixa operacional livre de €779 milhões, resultando em uma melhor proporção dívida líquida/EBITDA de 2.1 vezes;
  • Dividendos intermediários de €0.30 por ação, um aumento de 15% se comparado aos dividendos intermediários verificados no ano passado.
Brasil

No Brasil, enquanto o mercado total de cervejas recuou, o volume da Heineken Brasil cresceu  5.7%, impulsionado pelos fortes ganhos da marca Heineken® e pelo aumento dos volumes das cervejas Kaiser e Bavária.

Região Américas

As operações cervejeiras da FEMSA foram consolidadas pela primeira vez no dia 1º de maio de 2010 e já contribuíram para as mudanças orgânicas em maio e junho de 2011.

O EBIT cresceu 28%, devido principalmente à contribuição das operações da FEMSA para os primeiros quatro meses de 2011. De forma orgânica, o EBIT aumentou 1.7% como menores custos fixos, compensados por maiores despesas com marketing. A queda na margem do lucro operacional na região reflete essencialmente o efeito da consolidação pela primeira vez das operações cervejeiras da FEMSA.

O mercado de cervejas dos EUA recuou 2% no primeiro semestre de 2011, pois um ambiente econômico incerto continua a afetar os gastos dos consumidores. O consumo dos estoques caiu cerca de 4%, gerando uma leve perda de participação no mercado. A nova campanha global da Heineken® foi lançada no início do ano. A marca Dos Equis obteve fortes ganhos de volume após um aumento da distribuição nos pontos de venda.

A Companias Cervecerias Unidas (CCU), joint venture da Heineken no Chile e na Argentina, aumentou seu volume, liderado pelo crescimento das marcas Escudo e Heineken® no Chile. A participação da Heineken no lucro líquido da CCU recuou no primeiro semestre de 2011. Esse desempenho reflete em parte um resultado de lucros comparativamente maior em 2010 após o reconhecimento de um ganho liquido sobre a venda de imóvel registrado no segundo trimestre do ano passado.
Perspectiva para o ano de 2011

A Heineken espera que as condições comerciais na América Latina, África Subsaariana e Ásia Pacífico se beneficiem de um contínuo ambiente econômico positivo. A evolução do crescimento de volumes em partes da Europa e dos EUA deve continuar a ser um desafio, dadas as atuais incertezas econômicas, os altos níveis de desemprego e o atual baixo nível de confiança entre consumidores.

A empresa prevê uma taxa ligeiramente superior de inflação do custo de insumos no segundo semestre do ano, se comparado ao primeiro semestre de 2011. Para o ano todo, a Heineken espera uma baixa de um dígito nos custos dos insumos, com base em cada hectolitro. A Heineken manterá o seu foco na construção da marca no longo prazo através de um maior investimento em marketing. No segundo semestre do ano espera-se que as despesas com marketing e vendas, de forma orgânica, tenham um crescimento de um dígito, se comparado ao segundo semestre de 2010.

A Heineken tem testemunhado menores volumes na temporada de alta das vendas em julho e início de agosto de 2011, refletindo as más condições climáticas na Europa, em combinação com menores níveis de confiança entre consumidores em alguns mercados chave. Isso afetará o desempenho em termos de volume e lucro no segundo semestre de 2011 e portanto a Heineken espera que o lucro líquido no ano todo, de forma orgânica, esteja amplamente em linha com o ano passado. A Heineken permanece confiante de que a sua cobertura geográfica altamente diversificada, seu atual programa de economias de custos e maior investimento na construção da marca iniciativas no longo prazo apóiem seu crescimento nos próximos anos.
                     
Desenvolvimento do volume

No primeiro semestre de 2011, o volume de cerveja do grupo aumentou cerca de 20% para 104 milhões de hectolitros, refletindo amplamente a consolidação pela primeira vez das operações cervejeiras da FEMSA nos quatro meses encerrados em abril de 2011. De forma orgânica, o volume de cerveja do grupo cresceu 4.2%, alcançando crescimento em todas as regiões. A Europa Central & Oriental representou aproximadamente metade do crescimento total do volume de cerveja do grupo, refletindo uma forte recuperação dos volumes na Rússia após o impacto do aumento de preços no ano passado para cobrir maiores impostos especiais sobre o consumo.

Organicamente, o volume total consolidado cresceu 2.7%. De forma orgânica, o crescimento consolidado do segmento de cervejas de 3.9% e o crescimento mediano de um único dígito dos volumes de refrigerantes, foram em parte compensados por um baixo declínio, de um único dígito, no volume de produtos de terceiros vendidos através de operações de atacado e um declínio mediano de um único dígito nos volumes das cidras.

Segundo Jean-François van Boxmeer, Presidente do Conselho Administrativo e CEO, “Esse é um desempenho sólido para o primeiro semestre do ano, com um maior volume orgânico de cerveja em todas as regiões. O foco em transformar a nossa cobertura geográfica, alinhado ao maior investimento em marketing nos permitiu entregar um crescimento robusto e ganhos de participação de mercado”.   

Marcas globais e inovação

O volume da marca Heineken® no segmento premium cresceu 4.7%, atingindo 13.4 milhões de hectolitros,  superando novamente o crescimento no volume de cervejas do grupo. Os mercados que contribuíram de forma mais significativa para esse crescimento foram Vietnã, França, Brasil, Chile, Nigéria, Taiwan, China, Rússia e o Reino Unido. Os volumes da marca Heineken® foram menores nos EUA e na Grécia, refletindo as desafiadoras condições econômicas em ambos os mercados.

O maior investimento no marketing da cerveja Heineken® continua a apoiar a construção do patrimônio da marca no longo a prazo. No primeiro semestre do ano, a empresa alavancou efetivamente os patrocínios da Copa Heineken e da Liga dos Campeões da UEFA, e lançou a nova campanha de marketing global da Heineken® ‘Open Your World’ nos novos mercados. Após o lançamento altamente bem sucedido do comercial ‘The Entrance’ em dezembro de 2010, a seqüência, ‘The Date’, será apresentada nos mercados chave a partir de setembro. A campanha já foi lançada em 30 mercados e ganhou cinco prêmios durante o Festival Internacional Cannes em 2011. Como parte de uma iniciativa global para padronizar as embalagens da marca Heineken®, a nova garrafa da cerveja já foi introduzida em mais de 85% dos países onde a marca é comercializada, inclusive no Brasil.

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